O Impacto da Enfermagem em Cuidados Paliativos

Resumo

RESUMO

Introdução: Os cuidados paliativos emergiram na década de 1960 com a fundação do primeiro hospício por Cicely Saunders na Inglaterra. Originalmente, esses cuidados eram definidos como um tratamento abrangente e intensivo para pacientes sem perspectivas de cura. Nos anos 90, a abordagem evoluiu para um cuidado ativo e integral voltado para a qualidade de vida dos pacientes em estado terminal. A definição foi ampliada nos anos 2000 para incluir suporte emocional, espiritual e psicológico aos pacientes e suas famílias, além do alívio da dor. Objetivo: Explorar o papel fundamental do enfermeiro na assistência a pacientes em cuidados paliativos.  Metodologia: Realizou-se uma revisão bibliográfica qualitativa com propósitos descritivos. Resultados e Discussão: Identificou-se a necessidade de superar quatro principais barreiras ao acesso aos cuidados paliativos: a falta de capacitação e conhecimento dos profissionais de saúde, barreiras sociais e culturais relacionadas a crenças sobre dor e morte, e restrições regulatórias no uso de analgésicos e opioides. Estes desafios evidenciam a importância da formação contínua para estudantes e profissionais de enfermagem. O desenvolvimento dos cuidados paliativos no Brasil tem mostrado avanços significativos. Conclusão: É essencial que as instituições de ensino integrem disciplinas focadas em cuidados paliativos no currículo de enfermagem. Diversas abordagens podem ser aplicadas, mas o foco principal deve ser o alívio e conforto do paciente. Em situações graves, a analgesia contínua, frequentemente com opioides, deve ser uma prioridade, permitindo ao paciente a possibilidade de planejar sua trajetória final se assim desejar.

Palavras-chave: Enfermagem; Cuidados Paliativos; Assistência de Enfermagem.